quarta-feira , 22 janeiro 2025

Terceira morte em Goiânia em uma semana – aposentado falece enquanto aguardava vaga na UTI

Terceira morte em Goiânia em uma semana. A crise na saúde pública de Goiânia deixou mais uma vítima nesta semana. Um aposentado de 68 anos morreu enquanto aguardava uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Esse caso, ocorrido na manhã desta sexta-feira (24), é o terceiro óbito relacionado à falta de atendimento adequado em apenas sete dias. Diante disso, a situação levanta questionamentos urgentes sobre a gestão da saúde no estado.

Um problema que se repete

Antes de tudo, é importante destacar o que ocorreu com o aposentado. Segundo os familiares, ele sofria de complicações respiratórias graves e, por isso, buscou atendimento em um hospital público na última terça-feira (21). Entretanto, apesar da gravidade do quadro, ele não conseguiu uma vaga em UTI devido à alta ocupação dos leitos. Assim, mesmo com os esforços dos médicos para estabilizá-lo na enfermaria, a falta de equipamentos adequados para o tratamento intensivo contribuiu significativamente para a sua morte.

Além disso, o drama vivido pela família não é isolado. O filho do aposentado lamentou: “Ele passou três dias esperando por uma vaga, e a gente não tinha outra alternativa. Fizemos o possível, mas dependíamos do sistema público.”

A gravidade e a frequência das mortes

De forma alarmante, este é o terceiro óbito em uma semana envolvendo pacientes que aguardavam leitos de UTI em Goiânia. Para agravar ainda mais a situação, a Secretaria Municipal de Saúde reconheceu que a superlotação das unidades tem atingido níveis críticos. Conforme os dados divulgados, a ocupação de leitos de UTI na rede pública ultrapassa os 95%. Portanto, o aumento de casos graves pressiona ainda mais um sistema já sobrecarregado.

Nesse contexto, especialistas alertam que a crise reflete problemas antigos, agravados pela pandemia. Além disso, a demanda crescente por tratamentos intensivos evidencia a necessidade urgente de melhorias estruturais e administrativas.

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O impacto na sociedade e o clamor por mudanças

Por outro lado, a repercussão dos casos tem reacendido debates sobre a gestão da saúde pública em Goiás. Não apenas organizações civis, mas também especialistas denunciam a insuficiência de leitos de UTI. Da mesma forma, representantes do setor médico consideram a situação inaceitável. Por exemplo, um porta-voz do Conselho Regional de Medicina (CRM-GO) afirmou: “Estamos vendo pessoas morrerem por algo que deveria ser básico. Isso é inadmissível.”

Consequentemente, a sociedade exige respostas imediatas das autoridades. Por isso, a Secretaria de Saúde declarou que está trabalhando para ampliar o número de leitos. Embora tenha anunciado a abertura de novas vagas nas próximas semanas, a solução definitiva requer investimentos robustos e maior eficiência na alocação de recursos.

Um apelo por ações concretas

Enquanto isso, famílias continuam sofrendo as consequências de uma gestão ineficiente. De forma direta, o filho do aposentado apelou: “Não podemos mais ignorar que a vida das pessoas depende de decisões rápidas e eficazes. É urgente tomar uma atitude.”

Portanto, a tragédia reforça a necessidade de mudanças estruturais na saúde pública. Assim, garantir atendimento digno e eficiente deve ser prioridade para evitar novas perdas. Além disso, cabe à sociedade acompanhar de perto as ações do governo, pois somente com pressão popular mudanças reais poderão ocorrer.

Com isso, espera-se que as autoridades tratem a questão com a urgência necessária, garantindo não apenas soluções imediatas, mas também uma reestruturação efetiva do sistema de saúde para atender as demandas da população.

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Redação

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