Na manhã desta sexta-feira (25), a Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) por suspeitas de desvio de recursos públicos. A ação, batizada de “Discalculia”, envolveu o cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão em Brasília e em quatro cidades de Goiás, incluindo Goiânia e Aparecida de Goiânia. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e faz parte de um esforço para combater o mau uso das cotas parlamentares.
A investigação revelou que Gayer, juntamente com seus assessores, teria utilizado recursos da cota parlamentar para manter empreendimentos privados. Entre as provas coletadas, a PF identificou uma ata falsificada que incluía crianças de até nove anos como membros de uma organização social, numa tentativa de encobrir o desvio de verbas. Os suspeitos podem responder por crimes como peculato, associação criminosa e falsidade ideológica.
Além das buscas, a PF apreendeu celulares e outros documentos que serão analisados para aprofundar as investigações. Gayer ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. A operação lança luz sobre o uso indevido de verbas públicas, evidenciando a necessidade de maior fiscalização sobre os recursos destinados ao exercício parlamentar.
Redação